
Falsas promessas andam assombrando-me novamente.
Coisas que me prometi e que eu mesma as quebrei.
Como nunca mais desperdiçar lágrimas por outro alguém que te quer bem,mas que não te quer.
Talvez seja bem pior do que uma pessoa simplesmente não te querer,não estar nem aí pra ti. Mas esta que cito, com um nó na garganta, se preocupa comigo.
É como se eu estivesse sentada à beira do mar, esperando sua mensagem dentro da garrafa, que determinará o resto de minha vida...mas sei que esta nunca chegará, ou pelo menos que as ondas nunca vão a trazer pro meu destino.
Resta eu colocar os pés na areia, fazer minha jangada e lançá-la em alto-mar,sem remos,sem nada.
Apenas encarando a linha do horizonte em que o sol teima em se esconder pra nada mais eu enxergar.
É uma viagem cega, deixo que a natureza divina se encarregue de me levar, e sei que vou parar em uma daquelas ilhas desertas.
Chegarei à um destino incerto, ainda sem minhas respostas, e mais perdida do que nunca.
Espero que eu possa sobreviver aqui, sem mensagens engarrafadas, eu e meus pensamentos um tanto angustiados.
Não armarei uma casa de bambus, não comerei peixe e coco, apenas viverei e me alimentarei de incertezas, esperando que as águas sumam com o que me faz te esperar.