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INFOMATION
.LisandraMoraes

Há quem diga que ela não passe de um monte de palavras. Há quem espere dela um monte de atitudes. Há quem a não conheça, há quem finja não conhecer. Há quem a siga, há quem se afaste. Há quem a abrace a há quem a faça chorar… Ela chora por não saber como dizer E escreve por não saber como chorar. Ela descreve o que não é E aposta no errado. Vive entre fases E te vicia lentamente. A abstinência te assusta, mas isso a diverte


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  • Ingrid Bethencourt
    Date / Time : sábado, 27 de junho de 2009 / sábado, junho 27, 2009

    Vocês pensam que vão sair daqui,e viver uma vida normal lá fora? Estão todas enganadas. Quando sairem daqui, vocês não vão passar de lixo pra eles lá fora.
    Foi essas as últimas palavras de Ingrid para suas companheiras de cela. Em seguida voltou para sua cela e começou a escrever.


    Dia 12 de novembro de 2003.

    Olá, meu nome é Ingrid. Ingrid Bethencourt. Escrevo essa carta para que todos saibam que não fui uma mulher qualquer.
    Nasci e fui criada no interior de Santa Catarina, em uma cidadezinha não muito conhecida, chamanda Herval. Quando pequena ficava fascinada quando via meus pais matarem porcos, eles os matavam à facadas, para não estragar a carne. Com oito anos pedi ao meu pai que me deixasse ajudar a matar os porcos. Só que ele dizia que eu era nova demais pra isso. Resolvi então matar meu cachorro da mesma forma, só para sentir a sensação. Peguei uma faca bem afiada na cozinha e e pus na janela pra encontra-lô. Fui para fora,chamei-o, e ele veio correndo. Peguei ele no colo e levei-o para o mato, onde meus pais não visse-nos. E me pus a matar o cachorro a facadas, sem cerimonias. Senti um prazer enorme em fazer aquilo.
    Meus pais me mimavam muito, me davam tudo que eu queria. Aos dezesseis anos, eu pedi um computador novo para minha mãe. Mas nossa família estava passando por dificuldades, e ela não podia me dar o computador novo naquele momento. Mas eu não entendia isso. Esperei meu pai ir caçar,e logo que ele saiu. Peguei uma faca e matei-á. Depois sai berrando atrás do meu pai dizendo que já tinha encontrado ela desse jeito na cozinha. Nem as policias, nunca souberam descobrir quem a matou. Meu pai sofreu muito com a morte dela, mas eu não.
    Quando completei dezoito anos eu queria um carro, mas com a morte da minha mãe e mais a dificuldades que estavam passando naquela época. Meu pai entrou em depressão e perdeu quase tudo. Ele nã tinha condições de me dar um carro, mas eu ja estava ambiciosa demais. Achei que com ele morto, eu ficaria com todo o dinheiro deles.
    Troquei seus remédios por veneno. E naquela mesma noite ele morreu. E eu estava feliz.
    Vendi o sítio, me mudei para a cidade grande, e conheci várias pessoas. Uma delas foi Bruno, um caso sem importancia. Quando conheci-o, ele me disse que era rico e tinha uma grande empresa. Com o tempo começamos a namorar. Com dois meses de namoro ele conseguiu roubar todo o meu dinheiro. Fui atrás dele, na tal empresa, e decobri que ele era apenas o faxineiro. Na volta, por mera coincidência do destino eu o encontrei. Sentado em um ponto de ônibus. Convenci-o de que não estava brava com ele, e o levei para seu apartamento. E ali mesmo o matei a facadas. "Ahh, que prazer eu sentir em fazer isso".
    Mas eu estava sem nenhum dinheiro, e agora? Resolvi assaltar uma jovem que estava passando, mas ela correu e gritou, e logo apareceram policiais e me pegaram. "Olha como são competentes nossos policiais". Fui julgada e presa, por um misero assalto que não deu certo.
    E hoje estou aqui, mas não é aqui que eu pretendo ficar. E por isso hoje estou me matando.